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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MAIS FOI UM SUSTO DAQUELES!!!

Era uma vez...
Tempinho de criança...que saudade que eu tenho!!!
Tinha duas amigas, elas moravam perto de casa.
Moravam em um terreno bem grande, onde tinham várias casas
pequenas, essas casas ficavam ao redor desse terreno, as
casinhas eram grudadas uma nas outras, no fundo de cada casa
havia um espaço estreito, era mesmo quase grudada ao muro.
No meio do terreno tinha um banheiro com uma caixa d'água
em cima, e do lado um tanque de lavar roupa.
Hoje sei que isso seria um cortiço...
 Viviam com os pais e um irmão, eram
pessoas bem simples mas com o coração enorme, e como era
gostosa a comida que a mãe delas fazia....
O cortiço pertencia a  Dona Verinha, uma senhora de
cabelo branquinho e comprido que ela enrolava numa espécie
de coqui,  deveria ter algum problema na coluna, pois era
encurvada, tinha uma corcunda enorme, e também era bem surda,
para falar com ela a gente se aproximava ao máximo do seu ouvido. 
Era  rabugenta e não gostava nem um pouco de criança.
Diziam que ela era muito rica, e não era só aquelas casas que possuia
tinha outras muito melhores que alugava. Vivia catando coisas,
nas latas de lixo, e tudo ela levava para casa. Uma das casas do
cortiço ela morava. A gente ficava na maior curiosidade em saber
o que guardava a Dona Verinha dentro da casa dela, o que será
que ela escondia lá dentro, pois toda vez que entrava 
 fechava a porta, sem dizer que as janelas nunca ficavam abertas.
A curiosidade só crescia...
Ela sempre saia de manhã e só voltava na hora do almoço, cheia
de sacos nas costa.
No fundo das casas não havia separação de muro se podia rodear  sem empecilho.
Num dia desses a gente resolveu dar uma sondada na casa da dona 
Verinha, mexemos na janela...
_ Nossssaaa abriu?!?!?!!!
A vontade de ver o que ela guardava foi maior, pulamos as três para
dentro...Estava bem escuro e o cheiro era muito ruim,
era tanta coisa acumulada, tanta bagunça...credo, era mesmo uma
grande confusão de objetos de todos os tipos, livros, panelas, roupas
jornal velho, móveis quebrados, bacias, tudo amontoado,
quase sem  espaço para andar
No outro cômodo seria o quarto dela, separado por uma cortina...
Mas foi aí que ouvimos o barulho da chave na porta.... O coração
disparou....
-E agora???
Corremos para a janela, a sorte que era janela de madeira, daquelas
grandes...
E a sorte foi tanta que a chave deve ter, enguiçado na hora dela abrir,
pois deu tempo da gente pular, só que não deu tempo de correr, ficamos 
agachadas em baixo da janela, o coração saindo pela boca.
Ela entrou e vendo a janela aberta gritou:
_Quem tá aí???
As três em baixo da janela, cada uma com o olho mais arregalado
que a outra, parecia que o coração iria denunciar onde a gente
estava, pois batia muito forte...TUMMM....TUM...TUMMMMM!!!!
Acho que ela pensou que o vento deveria ter aberto a janela. e fechou.
Mas foi um susto daquelesssss....
KKKKKKKKKKKK!!!
Pois sei que foi assim... 
 


4 comentários:

Penélope disse...

Ai, que delícia de história... história de infância que hoje já não acontece mais.
Meu coração também acelerou em curiosidades...
Adorei passar por aqui, pois amo históras de cozinha.
Abraços

Arione Torres disse...

Oi amiga! Adorei o seu blog! Fiquei com vontade de comer aquele frango com pequi.
Um abraço.

sergio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sergio disse...

Sindrome de Diógenes, acumulação compulsiva ou compulsão por colecionismo...precisa de acompanhamento psicológico e/ou cooperação familiar...para solução do problema...